Resenha: Belleville

Editora: Novo Conceito

Autor: Felipe Colbert

Páginas: 301

Sinopse:

Se pudesse, Lucius aterrissaria em 1964 para ajudar Anabelle a realizar o grande sonho do seu falecido pai! De quebra, ajudaria a moça a enfrentar alguns problemas muito difíceis, entre eles resistir à violência do seu tio Lino. Claro que conhecer de perto os lindos olhos verdes que ele viu no retrato não seria nenhum sacrifício... Sem conseguir explicar o que está acontecendo, Lucius inicia uma intensa troca de correspondência com a antiga moradora da casa para onde se mudou. Uma relação que começa com desconfiança, passa pelo carinho e evolui para uma irresistível paixão – e para um pedido de socorro...

Lucius foi morar em Campos do Jordão para fazer faculdade de matemática, mas ele não quer morar dentro do Campus então decide alugar uma casa para morar pelo menos nos primeiros meses.

Ele aluga uma casa muito bem conservada, mas antiga, que faz ruídos de canos por trás das paredes, e tem um grande terreno na parte de trás da casa, quando ele sai para explorar a nova casa, se depara com uma montanha russa inacabada.

Claro, que com os dedos do destino ele chega a uma caixa enterrada no quintal, e dentro dela tem uma carta de uma jovem chamada Anabelle que viveu no ano de 1964 e deixou por escrito um pedido de ajuda para a pessoa do futuro, ela quer que terminem o sonho do pai dela que morreu antes de terminar de Belleville, a montanha-russa.

Lucius não tem condições de fazer a obra, afinal o único dinheiro que ele tem é para pagar as mensalidades da faculdade e o aluguel da casa. Então decide escrever uma carta para um próximo morador e deixar junto com a de Anabelle na caixa, e torcer para que alguém encontre assim como ele.

O que Lucius não esperava era que quando fosse abrir a caixa novamente, iria ter uma resposta, e lá estava, uma resposta de Anabelle, primeiro achou que seria uma piada de mal gosto de alguém, mas depois percebe que as cartas são verdadeiras e de alguma forma ele e Anabelle estão se comunicando.

Uma viagem entre o passado e o presente, torna essa história delicada e muito bem construída, nós sabemos que isso não pode acontecer, mas a história foi construída de uma forma tão cuidadosa que nos faz pensar que é possível.

Lindo, a palavra que eu tenho para definir esse livro.