O
túnel do tempo
Clarice
acorda num hospital após um ano de coma profundo.
Todas as
lembranças a atormenta, pois não sabe se são reais, ou decorrência da perda
total de consciência durante o coma.
Ela
procura pelos lugares e pessoas que acredita um dia ter feito parte de sua vida
e não é reconhecida por ninguém, exceto por Enzo.
Um túnel
do tempo e tantos outros mistérios e reencontros, trarão grandes revelações que
não foram apresentados no O voo da Estirpe I e mudarão completamente a
trajetória desta saga que continuará o amor de Clarice e Klaus muito mais
envolvente em O Voo da Estirpe II, O túnel do tempo.
CARACTERÍSTICAS
DOS PERSONAGENS
Clarice – protagonista da
obra, uma mulher solitária que através do amor por um estranho, descobre a cura
para a carência e solidão cultivada há anos.
Clarice é impulsiva, com o
comportamento guiado entre o ser racional e sonhador. Ingênua e destemida,
mostra ao leitor que é “dona de seu nariz”, ao fazer tudo e tão somente o que
quer. Alguns a chamariam de ousada, outros de desvairada, o julgamento de cada
um varia de acordo com visão que tem do mundo. Na verdade, Clarice é uma
romântica não assumida, até que o amor lhe doma o cavalo selvagem que traz no
peito.
Klaus – o homem misterioso
dos sapatos de verniz e paletó marrom que persegue nossa protagonista em todos
os lugares. Ele ensinou Clarice a amar, enquanto ela acreditava piamente que
estava cuidando de Klaus, portador de uma doença terminal, era ele quem a
cuidava, deixando muitas lições de vida frente à luta contra a doença.
Inteligente, carismático, brincalhão e otimista, ele passará aos leitores, uma
força interior desmedida. Guarda um segredo que será revelado a Clarice. Continuará
ao lado dela, mesmo após a sua morte, em todos os lugares onde ela estive - a
história dos dois não se acaba após a morte.
Estela – uma prostituta que
surge no enredo com a missão de definir os sentimentos de Clarice por Klaus,
sabendo-se que nossa protagonista, ao descobrir a doença de Klaus, rompe o
relacionamento por medo de não saber lidar com a dor do luto e se o que sentia
era algo capaz de vencer todos os obstáculos que ela poderia enfrentar,
inclusive, o preconceito. Estela surge de modo intrigante, pondo todos,
inclusive o leitor, em dúvidas, quanto ao seu papel na vida de Klaus.
O livro foi baseado em
fatos retalhados da vida real. Os personagens foram inspirados em pessoas
reais, dada à riqueza de comportamentos que foram observados durante um bom
tempo antes de se iniciar a obra.
DADOS DA
OBRA
Esta
obra foi escrita dedicada aos amantes da liberdade ou a quem ainda não a
conhece e sonha em alcançar um voo. Não há uma dedicatória em especial, mas
somente quem se compatibiliza com o amor, poderá se identificar com a obra.
A trama foi
escrita em 2004, mas devido a vários percursos e obstáculos pelos quais,
passaram a autora, ela apenas foi concluída no ano de 2011.
Tratá-se
de um romance contemporâneo, dramático, ofegante, escrito através do método
intuitivo e narrado em primeira pessoa, direcionado ao público jovem adulto e
torna-se livre dentro do inconsciente de quem a lê.
Possui
algumas nuances de aventura, suspense, intrigas, intimidades e a busca pelo
amor na mais profunda acepção da palavra.
As
orientações contidas no O voo da estirpe é a transformação do ser através da
insatisfação com a solidão. Clarice se abre de um modo intenso, sem clichês e meias
palavras, expondo aos leitores, o que ela faz quando ninguém vê; o que ela
sente, quando ninguém consegue admitir nem para si mesmo.
É um livro que fala da vida como é, do ser
humano por dentro e por fora, da hipocrisia que cega e mente e do amor em sua
extensa acepção.
A maior
mensagem deste livro é a forma sagrada como o verdadeiro amor tem o dom de
modificar, não somente tudo o que há por dentro, mas o mundo a seu redor.
É um
livro de cunho romântico.
Uma
apologia à realidade. O leitor se identificará a todo tempo com Clarice e voará
com os sonhos desta personagem.
O
aprendizado com a obra é a abstenção do preconceito e a entrega incondicional
ao amor.
FRASES DA
OBRA:
“Se tiver que chorar, será com lágrimas de verdade, não
apenas no banheiro ou embaixo do cobertor, mas em qualquer lugar que caiba a
minha dor.”
“Quando
eu amar através das escolhas feitas pelo coração, talvez tenha tempo de
sorrir...”
“A
vigilância pública deveria me impedir de sair pela noite do jeito que me
encontro: bêbada de sentimentos - saio à caça de emoções.”
“Desconsertada
e embaraçada, peguei o botão de rosa vermelha e fiquei parada no meio da rua
imaginando como poderia esse estranho estar em toda parte.”
“Não
me prendo a estigmas pré-conceituados. Quero sentir o que não tem limites;
quero viver o que não possui manual de instrução.”
“Segui
em frente rumo ao banheiro. Entrei na ala masculina, sai à caça dos sapatos
pretos de verniz que poderiam surgir a qualquer momento por debaixo de alguma
porta... Lá estavam eles... Virados de frente para o vaso sanitário...”
“Estava
prestes a cometer um crime de manchete nos jornais; estava preparada
impetuosamente para fazê-lo de pronto. Encostei-me na porta e ela se abriu como
se estivesse me esperando. Nada mudou, continuo a mesma que chora no tapete da
sala e escuta country romântico, dançando com a taça de água tônica.”
“Fui
arrastada para as partículas do estranho como uma tempestade espantando
novamente o sol, nada mais existia... Nem o desejo de me apaixonar, pois, se
sentir coisas que não se explicam, já é estar apaixonada, então foi isso o que
aconteceu...”
“—
Devo encarar a morte como um processo natural. Ajuda-me a fazê-lo?”
“—Seja
feliz, nem que seja por um dia, saiba que morrer também vale à pena...”
Trechos do Livro
O
quarto estava sombrio.
A
escuridão chegava a fazer sons em meu ouvido. Em poucos segundos fui tragada
completamente para um lugar desconhecido. Demorei a identificar o que estaria
acontecendo. Com dificuldades de respirar, algo me impedia de mexer o rosto e
causava mal estar. Percebi-me sendo sufocada pelo travesseiro. Alguém entrou em
meu quarto e tentava me matar.
Retorci
o tórax e, com as mãos livres, debatia-me na cama quase desfalecendo, engolindo
o próprio sangue que descia pela garganta. Por um ato de misericórdia, o meu
assassino soltou o travesseiro. Tive medo de encarar o tirano e ser surpreendida
por novas tentativas de tortura. Em um ímpeto de sobrevivência, levantei da
cama e passei a correr; saindo pelas calçadas escuras. Escutava seus passos
atrás de mim. A distância entre nós era curta, estava quase me alcançando.
Tropecei algumas vezes, levantando-me pela vontade de conseguir escapar. Sem
perceber o rumo tomado, fui parar em frente ao penhasco paradisíaco da cidade,
logo atrás de mim, o assassino misterioso querendo me matar.
De
longe um clarão, alguém havia escutado meu grito e veio me socorrer. Ao se
aproximar, por mais que tentasse, algo o impedia como se estivesse subindo em
uma escada rolante que corria para a descida. Olhei-o pela última vez, era um
moço alto que usava um paletó marrom. Seus olhos transpareciam impotência. Ele
gritava algo que eu não ouvia.
LANÇAMENTO
O voo da
Estipe, volume I está em processo de publicação pela MODO Editora Tradicional, sito blog http://modoeditora.blogspot.com, e
será lançado no mês de Abril na Odisseia Fantástica de Literatura em Porto
Alegre.
Aguardem!
ADRIANA
VARGAS DE AGUIAR
Adriana
Vargas de Aguiar passou a escrever contos infantis desde que aprendeu a ler.
Recebeu incentivo dos pais à leitura e sua infância se deu entre enciclopédias
infantis ilustradas enquanto as crianças brincavam no quintal.
Aos
treze anos escreveu seu primeiro romance. Imaginava estórias que nunca havia
vivido e passava sua imaginação para o papel. Esses escritos eram escondidos
debaixo do colchão.
No
ano de 2000, entrou para a academia de Direito pela Universidade UCDB, uma das
alunas mais aplicadas do curso. Apaixonada por leitura filosófica, as obras que
mais lhe chamaram a atenção foram de Platão, Hanna Arend e Friedrich Nietzsche.
Com
participação e menções honrosas em vários concursos literários, acredita neste
caminho para a escalada dificultosa em um país o qual a leitura é um desafio.
Fundadora
e coordenadora do movimento – Clube dos Novos Autores. Luta arduamente ao lado
de 30 novos autores pelo espaço de seus livros nas estantes brasileiras.
Já é o segundo post que eu vejo sobre esse livro então ele deve ser realmente muito bom! Fiquei até curiosa pra ler! Mil Beijos!
ResponderExcluirhttp://pensamentosdeumageminiana.blogspot.com/
Oi, tudo bom?
ResponderExcluirBoa sorte para a Adriana, o livro é muito lindo.
http://territoriodascompradorasdelivro.blogspot.com/
Território das garotas
@territoriodg
Bjss *-*
Bru!
ResponderExcluirNão poderia deixar de vir comentar por dois motivos, primeiro porque a Editora Modo está com lançamentos fabulosos, dignos de boa leitura. E segundo porque sou uma das maiores fãs da Adriana Vargas; com sua forma suave e criativa de escrita, torna os livros interessantes. E no caso específico do Voo da Estirpe, a capa está fantástica!
Gostaria de poder contar com seu comentário na postagem: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com/2012/03/divulgacao-alegre-e-amiga-84-lancamento.html
Até 17/03.
E nessa outra: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com/2012/03/divulgacao-alegre-e-amiga-85-lancamento.html
Até 19/03.
cheirinhos
Rudy